Liberdade
No post passado falei sobre estar sob controle num
relacionamento e aceitar ser presa na torre pelo próprio “príncipe”. Hoje acho justo falar sobre liberdade.
Só quem esteve preso sabe como é difícil
ser livre.
É como a teoria do pássaro na gaiola:
Você pode prender um pássaro em uma gaiola pequena por anos e depois deixar a gaiola aberta. A princípio ele vai
hesitar em sair, alguns nem vão aceitar sair, outros irão depois de minutos se
arriscar a sair.
Isso geralmente acontece quando o pássaro foi criado sua vida toda em cativeiro, e quando há oportunidade de viver livre se assusta se acomoda, tem medo, e em alguns casos podemos até considerar aquela velha ditado: “Pássaro criado em gaiola, acha que voar é doença. ”
Isso geralmente acontece quando o pássaro foi criado sua vida toda em cativeiro, e quando há oportunidade de viver livre se assusta se acomoda, tem medo, e em alguns casos podemos até considerar aquela velha ditado: “Pássaro criado em gaiola, acha que voar é doença. ”
Assim somos nós, quando muito tempo presos, nos esquecemos
da liberdade e de como é ser livre. Temos medo do novo, pois ficamos
tanto tempo aceitando que aquilo que vivíamos era suportável, que quando temos a possibilidade e a oportunidade de voar nos
assustamos e não sabemos como e o que fazer.
Ser livre requer uma responsabilidade que muitos não são e nem
estão dispostos a assumir.
A responsabilidade de aceitar que você é a única pessoa responsável pela sua
felicidade. Isso é difícil pois assumindo isso logo sabemos que se as coisas
derem errado a culpa é sua, só sua e de mais ninguém. Você é o único responsável
pelas suas frustrações.
E é tão mais fácil você entregar todo cargo nas costas de
outra pessoa que quando você tem que carregar, já está acomodado e fraco demais
pra isso, e a tendência é procurar outro que o carregue. Isto é o famoso dedo podre,
que você tem por comodismo e habito.
Há quem diga que é preciso estar livre internamente para se livrar externamente. Isso nos faz abrir ainda mais o leque e refletir as diversas maneiras de estar presa. As vezes não nos prendemos apenas em relacionamentos, mas sim nos medos, nos traumas, nas críticas e julgamentos que ouvimos das pessoas, e isso tudo se torna gaiolas que enjaulam nossos sonhos, vontades e objetivos.
Quando tudo isso acontece, devemos parar, olhar para nós e ao nosso ao redor, nos acalmar e notar que a porta da gaiola esta e sempre esteve aberta.
“Se formos livres por dentro nada nos aprisionara por fora “
(desconhecido)
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